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Intensificado o combate a ligações clandestinas de água em Nova Odessa

04/01/2018 Por pepe

 A Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), responsável pelos serviços de água e esgoto no município, continua intensificando o combate às ligações clandestinas de água, popularmente conhecidas como “gatos”. Este ano foram constatadas 38 ligações irregulares em hidrômetros, contra 39 infrações do tipo descobertas em 2016.

O objetivo da ação do Departamento de Água e Fiscalização da empresa é diminuir o número de fraudes no sistema de distribuição e, dessa forma, contribuir também para a redução de perdas financeiras e de água tratada na rede. A Coden verifica a situação dos clientes e está intensificando a fiscalização, que este ano ganhou mais duas motocicletas e dois fiscais para a realização do serviço.
Existem três formas de ocorrer uma ligação irregular: ‘roubar’ água da própria Companhia, ou seja, quando o corte é feito antes do hidrômetro e não se paga nada pelo uso, pois o instrumento não registra a passagem da água; colocar o tubo depois da medição e ‘roubar’ a água de outro imóvel, com o vizinho pagando pelo consumo; e a retirada do hidrômetro, havendo apenas uma ligação direta.
“Tudo o quê burla ou desvia a mediação da rede de água convenciona-se chamar de ligação clandestina”, frisa Andréa Faralhe, responsável pelo Departamento de Água e Fiscalização da Coden. De acordo com ela, existem fraudes feitas nos equipamentos de leitura utilizando itens como arame e agulhas, entre outros. “São várias formas de fraudar os hidrômetros, mas estamos sempre atentos”, acrescenta.
A Coden tem feito o mapeamento das áreas onde há ligações irregulares. Se comprovada a irregularidade, o infrator deve quitar o consumo evadido – a água usada nesse tempo –, através de um cálculo da quantia estimada que deixou de pagar. Também responde penalmente por furto de água, além de assumir repercussões civis e administrativas, custeando ainda o serviço de retirada dessas ligações.
“A ligação clandestina é crime, por furto de água. É uma situação que onera o poder público, não apenas pela questão financeira, mas também pela perda de água na rede”, explica o diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro. Em 2015 foram 40 casos deflagrados e no ano de 2014, total de 22. “A quantidade é pequena, diante das 24 mil ligações de água que temos. Mas”, pondera, “a Coden continua agindo para garantir que uma pequena parcela de fraudadores não prejudique a população toda”.
 

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