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Modelo de gestão da Coden é exemplo

10/11/2015 Por pepe

 O modelo de gestão da Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa) e as ações adotadas para redução das perdas de água tratada são motivo de estudo por dirigentes do DAEV (Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos). Recentemente dois engenheiros visitaram a Companhia novaodessense para obter informações detalhadas do trabalho.

Os engenheiros Márcio Arantes de Andrade, diretor da Divisão de Micromedição do DAEV, e Eliseu Dias, diretor da Divisão de Obras, conheceram o funcionamento da Coden, cujo modelo é de Sociedade Anônima. Os representantes valinhenses estudam a transformação da autarquia em empresa de Economia Mista, como é a de Nova Odessa.
“Conhecemos de perto como é o relacionamento trabalhista da Companhia com os funcionários, o sistema de compras e a legislação como um todo”, detalha Eliseu Dias. Segundo o engenheiro, a ideia é melhorar a gestão da empresa de saneamento de Valinhos. “São maneiras de gerir, com soluções práticas, que viemos conhecer como funciona”, acrescenta.
Outro ponto estudado são as ações que resultam na redução das perdas de água tratada, com destaque para a reutilização da água oriunda do processo de lavagem de filtro. De acordo com o engenheiro, é necessário conhecer a metodologia adotada em Nova Odessa para diminuir perdas, tendo em vista a inauguração da ETA (Estação de Tratamento de Água) 2.
“Uma das coisas que temos de adotar é a reutilização da água de lavagem de filtro e decantador”, reforça Eliseu Dias. Segundo ele, são normas regulamentadas pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). “Aproximadamente 5% do volume captado se perde na lavagem e é possível reduzir essa quantia com o reuso”, garante.
Em 2009 a Coden elaborou o Plano de Perdas, através do levantamento dos problemas que causavam perda de água – na época, em torno de 40%. As ‘Físicas’, como vazamentos, rompimento de tubulações e a lavagem de filtro, além das ‘Não-Físicas’, que ocorrem na submedição por hidrômetros antigos, fraudes e ligações clandestinas.
Em seguida foram implantadas as ações práticas, em sua maioria com recursos do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos): troca de hidrômetros (12 mil unidades) e pesquisa de vazamentos, além de setorização (instalação de macromedidores), troca de rede e implantação de transmissão de dados dos níveis por telemetria.
“A visita foi bastante proveitosa. Percebemos que a Coden é uma empresa bem estruturada”, conclui Eliseu Dias. Para o diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro, a troca de informações é importante para o crescimento de todas as empresas de saneamento. “Nosso modelo de gestão funciona bem e reduzimos as perdas para cerca de 30%”, completa.
 

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