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Estudante americana visita Coden

23/05/2014 Por pepe

Com o objetivo de colher dados sobre impacto ambiental no tratamento de água a estudante Elaine Lareina, radicada em Colorado, Estados Unidos, esteve visitando a Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), na última segunda-feira (19). Ela estava acompanhada pelo analista técnico da Agência das Bacias PCJ (Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), Leonardo Lucas Baumgratz. Eles foram recebidos pelo diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro e pelo gerente químico, José Hilário Pessoa.
 
Elaine é bolsista da Fulbright (Institute of International Education, do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América), no Programa Ciências sem Fronteiras. Ela trabalha em colaboração com a Universidade de Brasília, Universidade de São Paulo, Agência das Bacias do PCJ e a ONG The Nature Conservancy – TNT, com o intuito de entender a relação entre os usos da terra e seus impactos nas Estações de Tratamento de Água (ETAs).
 
A estudante está em busca de conceitos relacionados a benefícios e/ou custos econômicos associados com a dinâmica de bacias hidrográficas que podem ser úteis para desenvolver programas de monitoramento em longo prazo. O projeto também visa avaliar os impactos de água bruta, como por exemplo, a turbidez, nos custos de tratamento (uso de produtos químicos, energia e ações operacionais). Em suma, a pesquisa é na área de proteção, principalmente dos mananciais, com foco em obter água de boa qualidade e baratear os custos.
 
Ela recebeu recomendação para buscar informações na Bacia PCJ, na qual Nova Odessa está inserida. Elaine conheceu todo o sistema de funcionamento da ETA (Estação de Tratamento de Água), visitou represas e pontos de captação do município. “É um município bom para analisar. Está tão perto de Sumaré e a fonte de água é bem diferente. Aqui em Nova Odessa o sistema parece funcionar bem”, afirmou Lareina.
 
A coleta de dados para este trabalho será realizada em alguns municípios que compõem a Bacia PCJ, com referência aos últimos cinco anos. Ela já esteve em Campinas, Piracicaba, Valinhos, Vinhedo e Santa Bárbara e ainda deve ir a Extrema (MG) e alguns outros pontos. A coleta de dados no Brasil será feita por um período de quatro meses.

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