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12/11/2013 Por pepe
A visita teve como objetivo buscar informações para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com o estudo Logística Reversa do Óleo de Cozinha. Elas foram atendidas pelo gerente químico, José Hilário Pessoa.
A Logística Reversa estuda o descarte de produtos que podem voltar ao ciclo de produção como matéria prima para empresas. No caso do óleo de cozinha o mesmo pode ser utilizado para a produção de sabão, biodiesel, na indústria de cosméticos e outros.
Kamila comentou que a visita foi muito oportuna, pois viram todo o processo do tratamento da água e obtiveram informações sobre a água que chega com óleo, assim como o óleo que vai para a rede de esgoto e chega a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Hilário informou que o óleo de cozinha prejudica muito o tratamento da água, pois quando a água chega a Estação apresenta cargas negativas, no tratamento adicionam produtos químicos com cargas positivas o que resulta em uma reação química, separando a sujeira da água. Porém, com o óleo misturado esta reação não acontece, e consequentemente não há limpeza da água. É preciso parar o processo de tratamento e deixar essa água com óleo ir embora.
“Nos mananciais o óleo também causa problemas, pois na superfície impede a passagem de ar e luz, prejudicando a fotossíntese dos fitoplânctons, com isso interfere na vida aquática. Se essa situação persistir por longo tempo, eutrofiza o manancial”, explicou o gerente químico.
Quando jogado na pia, o óleo gruda nas paredes da rede coletora de esgoto, acaba entupindo e causando transtornos. Já na ETE inibi o desenvolvimento das bactérias que agem no processo de tratamento.
Campanha – A Coden participa da campanha municipal “Óleo Aqui”. As pessoas podem guardar o óleo usado em garrafas pets e quando as mesmas estiverem cheias fazer a entrega na portaria da Coden.