Uma equipe do Saev (Superintendência de Água, Esgotos e Meio Ambiente) de Votuporanga, esteve em visita a Coden (Companhia de Desenvolvimento) de Nova Odessa, para conhecer o sistema de tratamento do lodo, gerado na ETA (Estação de Tratamento de Água). Pelo Saev estavam presentes José Lúcio da Silva, responsável pelo sistema ETA-ETE; Aldo Takao Okoti, engenheiro civil; Luís Antônio Costalonga, diretor de divisão da ETA e Luiz Henrique Marceneiro, técnico em eletricidade. Eles foram recebidos pelo diretor presidente da Coden, o engenheiro Ricardo Ongaro e pelo gerente químico responsável pela ETA, José Hilário Pessoa.

Ongaro e Pessoa explicaram sobre o sistema de tratamento de lodo em Nova Odessa e deram sugestões sobre o que seria mais viável em Votuporanga. O grupo conheceu todo o sistema de tratamento de água e esteve, inclusive, no viveiro municipal, localizado no bairro Guarapari, onde parte do lodo é levada para ser usado em compostagem para adubo de mudas. “Eles conheceram as tecnologias que usamos, como o dióxido de cloro, que é uma tecnologia mais moderna de tratamento de água. A desidratação do lodo e sua destinação final. Fazemos este trabalho desde 2005”, afirmou Hilário.

O lodo proveniente do tratamento de água é formado por materiais orgânicos e inorgânicos que estão nas represas onde ocorre a captação. Em Nova Odessa são gerados cerca de 13 metros cúbicos por dia de lodo. Parte deste material é encaminhada para compostagem, outra, de forma experimental, era destinada a fabricação de tijolos em uma olaria de Hortolândia e parte vai para o aterro sanitário, conforme determinação da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).

“Soube da retirada de lodo de Nova Odessa que é praticamente sem descarte para o meio ambiente e isso nos interessou. Precisamos implantar o sistema de tratamento e retirada de lodo na Estação de Tratamento de Água. Essa visita nos dá uma visão do que podemos estar implantando lá. O sistema que existe em Nova Odessa é simples, porém bem operacional, é um bom começo para a gente iniciar o nosso projeto. Este tratamento ainda é novidade, são poucos os municípios que estão fazendo uma destinação correta do lodo”, afirmou José Lúcio Silva.

“Essas visitas agregam valores, pois trocamos experiências e isso é importante para a parte técnica, pois crescemos juntos”, afirmou Hilário.