O recurso será aplicado em obras e medidas do Plano Diretor de Combate às Perdas de Água Tratada da cidade, implantando desde 2009 pela Coden.

Foram contempladas, nesta etapa do Reágua, 10 cidades paulistas, com um total de R$ 58 milhões em repasses. Os recursos serão aplicados na redução de perdas de recursos hídricos, na implantação de Estação de Tratamento de Efluentes e na implantação de sistema de esgotos. O dinheiro vem do acordo de empréstimo entre o Banco Mundial e o Governo do Estado de São Paulo.

O objetivo do programa é apoiar ações de Saneamento Básico que contribuam para ampliação da disponibilidade hídrica no Estado de São Paulo por meio de estímulo financeiro à recuperação da qualidade e à conservação de recursos hídricos baseado em resultados, com desembolsos efetuados mediante a verificação das metas estabelecidas e dos resultados obtidos.

“Este recurso complementa uma série de verbas que havíamos obtido junto aos Comitês PCJ e amplia o volume de recursos que a Coden vai aplicar, até o final do ano que vem, nas obras do Plano, que são essenciais para garantir a redução do índice de perdas que temos na cidade, bem como garantir a longevidade do sistema hídrico de Nova Odessa perante o aumento na população e no setor produtivo. Com menos perdas, vamos utilizar melhor os recursos hídricos de que dispomos”, destacou Ongaro.

Segundo o presidente da Coden, o dinheiro do Reágua será usado em ações como a montagem da “Equipe Controle de Perdas” – ou seja, de “caça” aos vazamentos na rede de distribuição de água tratada, além da compra de softwares de análises, pequenas obras, etc.

“A Coden está realizando um grande trabalho diminuindo os vazamentos da rede e melhorando nosso sistema de água como um todo. Esse recurso intermediado pelo deputado Sardelli vem incrementar os investimentos neste serviço importante para garantir o futuro do abastecimento da cidade”, comemorou o prefeito Samartin.

O Plano de Perdas

No total, a Prefeitura de Nova Odessa, através da Coden, está investindo, até o final de 2013, R$ 18,7 milhões no Plano de Perdas, em obras que incluem a modernização da Estação de Tratamento de Água, as trocas das redes de água mais antigas e dos hidrômetros com mais de 5 anos de uso e a setorização da rede de distribuição de toda a cidade.

O objetivo do Plano Diretor de Combate às Perdas, como um todo, é reduzir ainda mais as perdas físicas (vazamentos) e não físicas de água tratada, que já caíram de 57% em 2004 para 43% atualmente. As perdas não físicas, ou “financeiras”, correspondem à água efetivamente entregue ao consumidor, mas não registrada pelos hidrômetros antigos.

Até o final do cronograma de obras, o objetivo da direção e da equipe técnica da Companhia é reduzir estas perdas em mais 10% a 15%, ficando próximas aos 30% (índice verificado em países desenvolvidos). Isto representará, a médio e longo prazo, a economia diária de mais 1,5 milhão a 2 milhões de litros, aumentando a longevidade da capacidade atual do sistema.