O ato administrativo que “altera preços públicos referentes às tarifas de abastecimento de água e de coleta, afastamento, tratamento e disposição final de esgotos e efluentes líquidos e serviços dos sistemas operados pela CODEN”, comunicando o reajuste, está sendo publicado neste sábado, dia 25, na imprensa local. Em seguida ou concomitantemente, o poder concedente (no caso, a Prefeitura) deve publicar um decreto homologando o ato administrativo, conforme determina a Lei Orgânica Municipal.

Assim, na primeira faixa (para quem consome até 5 metros cúbicos mensais), os valores mínimos a serem pagos passarão a R$ 1,62 por metro de água tratada na categoria residencial, R$ 2,04 na categoria comercial e de R$ 2,31 na categoria industrial. Para comparação, os reajustes anuais anteriores foram de 11,53% em 2011, 5,49% em 2010, 7,85% em 2009 e de 9,67% em 2008.

Sobre os valores de água também incide, nas contas mensais dos imóveis servidos pela rede de esgoto (que são a grande maioria na cidade), o porcentual referente à tarifa de coleta e afastamento de esgoto – que permanece em 80% do valor da tarifa de água decorrente do consumo apurado.

Segundo o diretor financeiro da Coden, Brauner Feliciano, “é de fato o menor índice dos últimos anos”. “A inflação, no Brasil, é medida por diversos índices, compostos por itens diferentes e com pesos diferenciados. A Coden tem adotado o IGPM tanto para a correção dos débitos atrasados quanto para o reajuste anual das tarifas, por se tratar de um índice oficial aceito comercialmente, inclusive para o reajuste do aluguel”, justificou.