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Em fase final, obra da ETE Quilombo, a maior da história de Nova Odessa, ganha pavimentação interna

16/08/2011 Por pepe

O Consórcio Acquadom/SCS, vencedor da licitação da Prefeitura para a construção da maior obra pública da história de Nova Odessa, a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Quilombo, já está pavimentando o acesso ao interior da área, bem como os acessos internos aos principais prédios que compõem a estação. A obra foi vistoriada nesta terça-feira pelo gestor do contrato, o engenheiro da Prefeitura Arlindo Donato dos Santos – e está em fase final.

“Todas as estruturas estão prontas. Já estão sendo feitos os detalhes de acabamento dos prédios. Os equipamentos internos do tanque principal devem terminar de ser instalados em seguida, o que vai proporcionar o início da fase de testes da ETE Quilombo”, explicou Santos, que é assessor adjunto de Obras e Urbanismo. A fase de testes deve ter início ainda neste semestre, utilizando-se o esgoto trazido ao local pelo Coletor Tronco do Córrego Recanto.

Em maio, ao vistoriar a obra, o prefeito Manoel Samartin disse que, “sem dúvida, é a maior obra pública da história de Nova Odessa”. Tanto que apenas os equipamentos chegaram à cidade em 24 viagens de carreta.

O investimento total na 1ª etapa da obra é de R$ 11,6 milhões (fora o custo dos coletores tronco dos córregos municipais e do Interceptor de Esgoto do Quilombo), dos quais 65% são financiados pelo Governo Federal em 240 meses, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O restante é pago com recursos municipais.

Com capacidade para tratar 185 litros de esgoto por segundo, a ETE Quilombo utilizará dois reatores compactos mistos aeróbios-anaeróbios (os tanques U-Box), uma tecnologia holandesa.

Quando entrar em pleno funcionamento, até 2012, a ETE Quilombo terá capacidade para tratar o esgoto de 50.000 pessoas – o equivalente a 100% do esgoto doméstico urbano produzido pela população da cidade, com índice de redução de material orgânico de 96%, o que é considerado excelente pelos padrões ambientais vigentes.

“A água que vai sair da ETE Quilombo será quase tão pura que poderia ser utilizada para consumo humano. Será uma água mais limpa que a grande maioria dos mananciais existentes hoje na nossa região. Mas o grande benefício desta tecnologia é que ela não vai gerar odores e precisa de poucos funcionários e pouca energia para funcionar”, explicou Santos.

A empresa detentora da tecnologia holandesa U-Box no Brasil, a Dedini, incorporou no projeto melhorias propostas originalmente pelos engenheiros da Prefeitura e da Coden (Companhia de Desenvolvimento), como a criação de um tanque de segurança com capacidade para armazenar, em uma situação de emergência, até 3,5 horas da vazão máxima de esgoto da cidade, além de aeradores adicionais na parte superior do tanque principal.

Por sua localização estratégica, no ponto mais baixo da cidade, 98% do esgoto que vai ser tratado chega ao local sem necessidade de bombeamento.

O tanque principal consumiu 1.000 metros cúbicos de concreto e possui 26,5 metros de cumprimento, 15 de largura e 9 de altura. Estão sendo montados em seu interior dois módulos U-Box, cada um com capacidade para tratar o esgoto de 25 mil pessoas.

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