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Banco Mundial orienta Coden sobre método de medição de queda nas perdas do Programa Reágua

29/07/2011 Por pepe

A Coden (Companhia de Desenvolvimento) de Nova Odessa recebeu nesta semana a visita do consultor do Banco Mundial, Airton Gomes, que esteve na cidade para orientar os técnicos da Companhia sobre os métodos de medição dos índices de perdas de água tratada, em cumprimento às metas estabelecidas no convênio com o Reágua (Programa Estadual de Apoio à Recuperação de Águas).

Em dezembro de 2010, o prefeito de Nova Odessa, Manoel Samartin e o diretor presidente da Coden (Companhia de Desenvolvimento), Ricardo Ongaro, assinaram um convênio com a Secretaria de Estado de Saneamento e Energia para receber R$ 1.955.050,13 de recursos do Reágua Os recursos serão utilizados pela Companhia em obras e serviços previstos no Plano Diretor Municipal de Combate às Perdas de Água Tratada.

A diferença do Réagua para outros convênios firmados pela Prefeitura e Coden é que, neste caso, os recursos não serão destinados para obras específicas, mas sim para o cumprimento de metas. Quem recebe o recurso define como melhor aplicá-lo. O consultor veio à Nova Odessa exatamente para detalhar à equipe da Coden como comprovar o cumprimento das metas.

Gomes foi recebido pelo chefe de Projetos e Contratos da Coden, Eric Anthony Padela, e demais membros da equipe técnica da empresa de economia mista responsável pelo serviços de água e esgoto na cidade. “O consultor esteve na Coden para oferecer suporte técnico para que possamos definir uma linha de base para as medições das perdas atuais de água tratada”, disse Padela.

“No caso do Reágua, nós não recebemos os recursos para obras físicas. Nosso compromisso é atingir as metas indicadas para o combate às perdas. A nossa estimativa atual é que tenhamos, hoje, a perda de 43% de água que sai da nossa ETA (Estação de Tratamento de Água)”, disse Padela.

“O consultor nos forneceu um sistema informatizado que vai registras os níveis de perda, com o auxílio de equipamentos que serão instalados pela Coden, como um Data Logger, que mede a pressão e monitora a vazão de água mínima. Assim, vamos conseguir determinar a perda real do município e, a partir daí, começarmos a buscar nossas metas de redução”, explicou o chefe de Projetos e Contratos.

O servidor da Coden lembrou ainda que, com o programa fornecido pelo consultor do Banco Mundial, a Coden vai monitorar a rede de água por 24 horas, durante uma semana, para então apontar os reais níveis atuais de perdas. Grosso modo, a medição atual é fruto da diferença entre o total de água tratada menos o total de água cobrada.

Se a estimativa atual de que a Coden perca 43% de água tratada for comprovada, a meta inicial será reduzir as perdas para 35%. “Quando atingirmos a primeira meta, receberemos parte dos recursos do Reágua, apontamos uma segunda meta e quando a atingirmos, receberemos os recursos restantes”, expôs o colaborador da Coden.

Padela explicou que quando as metas forem atingidas, os recursos do Reágua serão utilizados para reposição dos recursos próprios do caixa da Companhia que já são investidos no Plano de Combate às Perdas.

“Entre as obras e investimentos que estão ou serão feitos pela Coden dentro deste Plano, estão a troca da antiga rede do Centro e de outros bairros como os jardins Bela Vista e Santa Rosa, a setorização, com a divisão da cidade em 22 setores para monitoramento das perdas por telemetria e a formação de uma equipe de ‘caça vazamentos e reparos’”, afirmou Padela.

O Reágua é um programa da Secretaria de Recursos Hídricos do Governo do Estado que visa investimentos nas áreas de redução de perdas, uso racional da água e outros, através de investimentos de cerca de R$ 163 milhões, oriundos do Banco Mundial, destinados a Saneamento Básico a ser investido no Estado de São Paulo.

 

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