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Combate às Perdas: Coden obtém R$ 3,5 mi para troca de rede de água do Bela Vista e Santa Rosa

01/07/2011 Por pepe

O diretor presidente da Coden (Companhia de Desenvolvimento) de Nova Odessa, engenheiro Ricardo Ongaro, assinou no último dia 28 de junho, na sede da Superintendência da Caixa Econômica Federal em Campinas, o contrato para o recebimento de R$ 3.536.771,56 em recursos federais do OGU (Orçamento Geral da união) 2011, para execução da troca da antiga rede de distribuição de água tratada dos jardins Bela Vista e Santa Rosa.

Os recursos, oriundos da Cobrança Pelo Uso das Águas dos Rios Federais, serão repassados ao Município a fundo perdido. A obra está orçada inicialmente em R$ 4.420.964,45, e é mais uma etapa prevista no Plano Diretor de Combate às Perdas de Água Tratada da cidade.

Espera-se que o valor caia com a realização da licitação, diminuindo assim a contrapartida a ser paga pela Coden com recursos da própria empresa municipal. Se tudo correr bem, em poucos meses já deve ser aberta a licitação para escolha da empresa que vai executar a troca da rede.

Segundo Ongaro, as redes a serem substituídas através deste convênio são de cimento amianto, mesmo material das caixas d’água domésticas antigas, e teriam mais de 30 anos de uso, apresentando, portanto, alto índice de vazamentos. Serão trocados 11.640 metros de rede, por tubos de PEAD (polietileno de alta densidade), o material mais moderno utilizado atualmente em redes de água. A idéia é, assim, diminuir os vazamentos e, consequentemente, o percentual de perdas na distribuição.

O melhor método construtivo escolhido pela Coden e aprovado tanto pelas equipes técnicas dos Comitês PCJ (Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) quanto da própria Caixa, é o não-destrutivo pelo mesmo caminhamento da rede antiga.

Este método evita a abertura de valetas em toda a extensão da troca de rede, diminuindo as interferências nas demais redes e os danos ao pavimento das ruas dos bairros, bem como muitas das interdições de tráfego de veículos que ocorreriam com uma obra no sistema convencional (com a abertura de valas).

“Trata-se de um sistema praticamente estanque, pois os tubos são todos soldados às conexões através de eletrofusão, impedindo os vazamentos que normalmente acontecem nas conexões. Além disso, os tubos vêm, em sua maioria, em bobinas de até 100 metros ou em barras de até 18 metros, e não em tubos de 6 metros como antigamente, o que diminui a quantidade de conexões”, explicou o chefe de Projetos e Contratos da Coden, Eric Anthony Padela.

Troca da rede do Centro

Paralelamente, após liberação do TCE/SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) para a continuidade do processo licitatório, a Coden já sabe quanto vai custar a troca de 12.000 metros da rede de distribuição de água do Centro, a mais antiga da cidade, que utiliza tubos de ferro fundido de mais de 40 anos.

A empresa classificada em primeiro lugar na licitação 01/2010 da Companhia é o Consórcio Renova, que apresentou proposta no valor total de R$ 3.527.804,31. Corre agora o prazo para a homologação do resultado da concorrência e, em seguida, deve ser assinado o contrato.

Quase 80% desse valor a ser aplicado vêm de recursos a fundo perdido oriundos da Cobrança Pelo Uso da Água dos Comitês PCJ (Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí). O restante do investimento será pago pela Coden, a título de contrapartida.

Neste caso, também serão utilizados tubos de polietileno de alta densidade, um material plástico mais durável e que apresenta menos riscos de vazamentos. A obra também vai utilizar o método não-destrutivo, ou seja, sem a necessidade de abertura de grandes valetas no asfalto, e inclui o fornecimento de materiais, máquinas, veículos, apetrechos e mão-de-obra.

O Plano

As diversas obras do Plano de Combate às Perdas visam diminuir em 10% a 15% as perdas totais de água tratada, que hoje estão na casa dos 43%. Isto representará, a médio e longo prazo, a economia de 1.500.000 a 2.000.000 de litros de água captada, tratada e distribuída por dia. Assim, o tratamento diário médio deve diminuir de 14 milhões para 12 milhões de litros, aumentando a “longevidade” da capacidade do atual sistema da Coden.


 

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