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Obra da ETE do Quilombo, em Nova Odessa, já está 20% concluída; vereadores visitam canteiro

09/04/2010 Por pepe

Abandonada pela empreiteira vencedora da licitação e retomada em junho de 2009, a obra da 1ª fase da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Quilombo, realizada pela Prefeitura de Nova Odessa com financiamento do Programa “Saneamento Para Todos” do Ministério das Cidades, já está 20% concluída. A 1ª fase inclui a construção de dois módulos, ou seja, de dois tanques de tratamento de esgoto compactos mistos, cada um com capacidade para 25 mil habitantes.

O canteiro de obra, assumido em junho pelo consórcio formado pelas empresas Acquadom Engenharia e Construção Ltda e SCS Saneamento e Tecnologia Ltda, foi visitado nesta sexta-feira por vereadores da cidade, acompanhados pelo diretor presidente da Coden (Companhia de Desenvolvimento), engenheiro Ricardo Ongaro.

“Os vereadores gostaram e puderem comprovar que a obra já está num ritmo normal. Foi uma conversa bastante técnica. Expliquei como ela vai funcionar e falei dos nossos prazos. Temos até fevereiro de 2011 para entregar a obra, mais 6 meses de avaliação operacional do funcionamento e dos índices de tratamento. Expliquei a eles que a operação deve demandar 8 funcionários da Coden”, resumiu Ongaro.

Participaram da visita os vereadores Antonio Rezende, Gervásio de Brito, Adriano Lucas Alves, José Carlos Belizário, Vagner Barilon, Ângelo Roberto Réstio e o presidente da Câmara Municipal, vereador José Mário Moraes.

“Com esta obra, Nova Odessa passará a ser 100% em tudo: água, asfalto, iluminação pública e esgoto. Seremos uma das poucas cidades que se aproximam desta porcentagem em toda sua infraestrutura, o que condiz com a nossa boa qualidade de vida”, disse o presidente da Câmara. “Ficamos satisfeitos em ver que esta obra, que ficará na história do município, está ‘subindo’”, completou o vereador Réstio.

A visita foi acompanhada também pelo gerente residente de obras da Coden, José Marcos Donadon, e pelo diretor técnico do DAE de Sumaré, Fernando Luis Pereira. Sumaré também deve iniciar a construção de uma ETE praticamente idêntica muito em breve, no Córrego Tijuco Preto.

A Coden, que vai operar a ETE Quilombo, também acompanha a obra, assim como os engenheiros da Prefeitura. A Estação, obra central do Plano Diretor de Esgotamento Sanitário do Município fica às margens da Rodovia Astrônomo Jean Nicolini (próxima à divisa com Americana) e do próprio Quilombo, no ponto mais baixo do território, e terá capacidade para tratar 100% do esgoto doméstico produzido pela população urbana de Nova Odessa.

Na última quarta-feira, o gerente municipal de Convênios e Contratos da Prefeitura, Ben-Hur Gomes, esteve no Ministério das Cidades, em Brasília, e contou que a cidade foi elogiada pelo analista de Infraestrutura da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, Sergio Ricardo Toledo Salgado, sobre o “bom andamento das obras da ETE Quilombo”. “É que, nos últimos meses, a obra voltou ao ritmo normal e ‘deslanchou’, e o Ministério acompanha isso de perto”, comentou o gerente.

O consórcio e a ETE

O Consórcio Acquadom/SCS, havia ficado em 3º lugar na licitação original, mas aceitou completar os mais de 95% da ETE que faltavam pelo mesmo valor da licitação original. A Prefeitura deve pagar pouco menos de R$ 9,5 milhões na Estação, dos quais R$ 7,5 milhões são financiados pelo Saneamento para Todos com taxa de juros de 6,5% ao ano e prazo de amortização de 240 meses.

E ETE e seus sistemas de coletores e interceptores de esgoto formam o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário de Nova Odessa, que compreende a coleta, afastamento, tratamento e destinação final do esgoto doméstico gerado pela população e que é objeto de acordo com o Ministério Público.

A ETE do Quilombo vai utilizar a moderna tecnologia do sistema compacto misto, O sistema prevê a construção de grandes tanques de tratamento, chamados de módulos. Moderno e conjugado, o sistema utiliza tanto o tratamento anaeróbio quanto o aeróbio (bactérias que respiram ou não oxigênio) em tanques sobrepostos, ocupando pouco espaço e gera pouco lodo, além de ter um custo operacional relativamente baixo, com pouco consumo de energia. O sistema gera pouquíssimo odor, já que não conta com lagoas aeradas nem de decantação e tem um queimador de gases.

Já prevista e com recursos reservados do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a futura 2ª etapa da ETE vai ter mais um tanque, elevando sua capacidade para 75 mil pessoas.


 

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