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Nova Odessa qualifica pedidos de R$ 2,35 mi para modernização da rede de água

03/04/2009 Por pepe

Nova Odessa é uma das 56 cidades do Estado que tiveram projetos de Saneamento Básico habilitados pelo ReÁgua (Programa Estadual de Apoio à Recuperação da Água), que deve distribuir recursos de quase R$ 300 milhões para obras de controle de perdas, uso racional e esgotamento sanitário. O resultado final deve ser publicado no dia 31 de abril, quando serão homologados os projetos aprovados.

Os projetos novaodessenses, apresentados pela Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), pedem R$ 1.600.000,00 para a troca de 14 quilômetros de rede de distribuição de água tratada no Centro da cidade, além de R$ 750.000,00 para a instalação de um sistema de Setorização e Macromedição na rede de toda a cidade.

As duas obras, orçadas em R$ 2,35 milhões, estão previstas no recém-apresentado Plano Diretor Municipal de Combate às Perdas de Água Tratada. Segundo o diretor presidente da Companhia, Ricardo Ongaro, caso os pedidos sejam aprovados, os valores serão obtidos a fundo perdido, ou seja, sem a necessidade de amortização.

“Durante o período de execução das obras, o ReÁgua exige que o órgão beneficiado participe com 40% dos pagamentos, enquanto eles pagam 60%. Mas após conclusão das obras e a comprovação da sua eficiência, o ReÁgua reembolsa estes 40%”, explicou.

Segundo o executivo, as metas de eficiência das obras foram assumidas pela Coden no ato da formalização dos pedidos. “Caso estas metas não sejam atendidas, os 40% não serão reembolsados. Nós temos, atualmente, 43% de perdas, e nos comprometemos a atingir 38% com estas obras. Trabalhamos com uma previsão ‘segura’, pois acredito que podemos diminuir estas perdas ainda mais”, comentou Ongaro.

Entenda o Plano de Combate às Perdas

Entre o início de 2005 e o final de 2008, através de uma série de obras e programas, as perdas caíram de uma média de 56,4% para 43%, permitindo uma economia de mais de 777,5 mil metros cúbicos (m3) de água bruta por ano. A média no Estado é de 50% de perdas, mas o objetivo da Coden é reduzir este percentual para 35% no médio prazo e para até 20% a 25% no longo prazo.

O novo Plano Diretor de Perdas prevê, ao longo dos próximos anos, R$ 4,4 milhões em investimentos. A primeira etapa prevê a aplicação de R$ 1,5 milhão em medidas como a setorização da rede em 22 regiões, o monitoramento da pressão em vários pontos através da instalação de macromedidores de vazão e a melhoria nos reservatórios de água tratada. Estas medidas devem reduzir as perdas para uma média de 35%.

A segunda etapa prevê investimentos de mais R$ 2,9 milhões em obras nas adutoras e troca de redes antigas (inclusive a do Centro), a criação de uma equipe fixa de pesquisa de vazamentos, a troca de mais 11.000 hidrômetros com mais de 5 anos de uso e a automação e telemetria de todo o sistema de distribuição de água tratada. Ai, a previsão é de que as perdas caiam para níveis de 1º mundo, entre 20% a 25%.


 

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