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Coden assina com o Fehidro para fazer Plano Diretor de Combate às Perdas de Nova Odessa

09/10/2007 Por pepe

No último dia 5 de outubro, o diretor financeiro da Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), Brauner Feliciano, esteve em Extrema, Minas Gerais, para assinar um contrato junto ao Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) visando a elaboração de um Plano Diretor de Combate às Perdas de Água. O convênio foi intermediado pelo Comitê-PCJ (Comitê das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí).

Pelo convênio, que prevê 50% de contrapartida da Companhia, Coden e Fehidro vão disponibilizar R$ 27.697,20 cada – totalizando um investimento de R$ 55.394,40 no novo Plano. A Coden deve, nas próximas semanas, contratar uma empresa especializada, através de licitação, para elaborar o Plano Diretor.

No entanto, Feliciano destacou que, desde 2005, a atual Administração está empenhada em reduzir os índices de perdas de água tratada (calculado comparando-se o total de água tratada com o total faturado). Nacionalmente, segundo o Sistema Nacional de Saneamento Ambiental (www.snis.gov.br), este índice está na casa dos 40,4%.

“Desde 2005, a Coden implantou um sistema de geofonamento periódico e sistemático. Neste período, a diminuição das perdas físicas foi grande. Em janeiro de 2005, este índice era 52,2%. Já em setembro de 2007, as perdas caíram para 39,9% da água tratada”, afirmou o diretor financeiro, que responde interinamente como diretor presidente da empresa de economia mista responsável pelo Saneamento Básico no município.

“Ainda não é a média ideal, mas não vamos descansar até trazermos esta perda para o mais baixo possível, sempre abaixo da média – que seria um índice aceitável, mesmo que alto, em comparação com a realidade regional e nacional”, disse Feliciano.

>> Objetivo do novo Plano Diretor: diminuir perdas

O novo Plano Diretor terá o objetivo de diagnosticar a situação real do sistema de abastecimento de água no município, identificando as perdas físicas originadas de vazamentos no sistema, principalmente quando eles provocam consumos superiores ao estritamente necessário para operação. O sistema envolve a captação, a adução de água bruta, o tratamento, a reservação, a adução de água tratada e a distribuição, além de procedimentos operacionais.

O Plano terá também o objetivo de detectar as perdas não-físicas – aquelas originadas de ligações clandestinas, hidrômetros parados ou que sub-medem o consumo, fraudes em hidrômetros e outras.

“A redução das perdas físicas permite diminuir os custos de produção, mediante redução do consumo de energia, de produtos químicos e outros, e utilizar as instalações existentes para aumentar a oferta, sem expansão do sistema produtor”, justificou o diretor.

Segundo Feliciano, a redução das perdas não físicas também permite aumentar a receita tarifária, melhorando a eficiência dos serviços prestados e o desempenho financeiro do prestador de serviços, e “contribui indiretamente para a ampliação da oferta efetiva, uma vez que induz a redução de desperdícios por força da aplicação da tarifa aos volumes efetivamente consumidos”.
 

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