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Nova Odessa quer planejar reservas de água para 20 anos

26/07/2006 Por pepe

O prefeito de Nova Odessa, Manoel Samartin, e o diretor-presidente da Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), Sergio Molina, deram seguimento esta semana a um cronograma de vistorias das represas da cidade, iniciado no último verão. Ambos aproveitaram a estiagem e visitaram as quatro represas utilizadas atualmente para o armazenamento de água bruta. Além de constatarem que Nova Odessa tem reservas suficientes para não sofrer qualquer tipo de racionamento durante este inverno, a visita vai ajudar também no planejamento para aumentar essa capacidade de reserva, garantindo o abastecimento pelos próximos 20 anos.
Segundo o prefeito, as quatro represas estão praticamente cheias ainda, apesar da estiagem dos últimos meses. As represas Recanto 1, 2 e 3 estão, respectivamente, com 85%, 90% e 100% de suas capacidades. E as represas Lopes 1 e 2 estão com 85% de suas capacidades tomadas pela água bruta.
“Apesar o longo período de estiagem, as represas sofreram pouco Pudemos constatar que nossa capacidade de armazenas água bruta é suficiente para o consumo atual da cidade. Nova Odessa está tranqüila e vai continuar assim durante todo o período de estiagem. Não temos qualquer previsão de racionamento”, afirmou Samartin. O prefeito esclareceu ainda que Nova Odessa tem água reservada suficiente para até seis meses de consumo “sem que chova uma gota sequer”.
Molina acrescentou que o volume de água armazenada em plena estiagem é fruto de um trabalho permanente de acompanhamento e monitoramento dos técnicos da Coden. “Nós retemos água quando necessário e quando possível e liberamos só quando não temos como armazenar. Por exemplo, quando percebemos que o nível da Recanto 1 está baixando, soltamos água da Recanto 2, que fica a montante (acima), mas tomando cuidado para não transbordar a 1. E a 2 se recupera sozinha em função da água que vem dos mananciais”, explicou Sergio Molina. Até o momento, não foi necessário utilizar água da Recanto 3, que fica acima da Recanto 2.

Tranquilidade
O motivo para a situação de tranqüilidade atual, para o prefeito, é exatamente a previsão feita nas décadas anteriores, quando o sistema atual de represas foi concebido e executado. “A última represa foi construída em 1992, há 14 anos. Naquela época, já tínhamos uma previsão do aumento da demanda bem feita, que garantiu a situação de tranqüilidade por muitos anos. O único problema que temos, no momento, é o assoreamento da Recanto 2. O próximo passo, portanto, é desassoreá-la assim que for o tempo for conveniente, recuperando sua capacidade original”, disse o chefe do Executivo.
O cronograma de visitar às represas começou no último verão, quando os reservatórios estavam no máximo de suas capacidades, prosseguiu esta semana e deve terminar em setembro, durante o período considerado pelo prefeito como “o mais crítico do ano”. “Ai teremos uma visão geral da situação do sistema, tanto no momento de capacidade no máximo quanto no pior momento do período de estiagem. Ai poderemos fazer uma planejamento para os próximos 15 ou 20 anos. Agora é o momento de planejar o aumento da nossa capacidade de estocagem de água para as próximas décadas, tanto as novas represas quanto as obras de desassoreamento das atuais”, justificou Manoel Samartin.

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