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Coden Ambiental alerta sobre prejuízos ao sistema de esgoto causados por descarte irregular de óleo

09/12/2021 Por Edneia Reami

Para minimizar os prejuízos do descarte irregular de óleo usado nas redes de esgoto, a Coden Ambiental, responsável pelos serviços de Saneamento Básico de Nova Odessa, está promovendo uma ação para conscientizar a população sobre as formas de separação do produto. A iniciativa envolve a disponibilização de informações nas redes sociais da empresa e visitas de orientação a estabelecimentos comerciais e industriais realizadas pela equipe de fiscalização da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Quilombo.

 

Os técnicos da Coden apontam que o lançamento do óleo usado na pia, vaso sanitário, ralo ou bueiro leva ao acúmulo de resíduos nas paredes dos canos e à retenção de outros materiais que passam pelo local, o que levou a Coden, apenas em 2021, a realizar 223 operações de desobstrução em redes entupidas por óleo usado. Além de entupimentos, essa atitude acarreta vários danos.

 

Nas residências, restaurantes e “fast foods” o descarte irregular do óleo de cozinha gera gastos com a limpeza da caixa de gordura, sem contar que atrai insetos, baratas, ratos e outros animais transmissores de doenças. Já as oficinas mecânicas, lavadores de carro, postos de combustível e alguns setores da indústria que utilizam derivados de petróleo ou liberam esse tipo de substância em atividades cotidianas, como na limpeza, ficam sujeitos às penalizações previstas na legislação ambiental. No sistema de esgoto, essa atitude eleva os custos para manutenção das redes e o provoca a perda de eficiência da estação de tratamento. No meio ambiente, ocorrem a impermeabilização do solo, a contaminação dos lençóis freáticos e a poluição da água de rios e represas.

 

“O óleo usado é um grande vilão para a saúde da população e os serviços de Saneamento Básico. Muitas vezes, as pessoas descartam a substância incorretamente por desinformação e a nossa ação pretende orientar a população sobre esse assunto”, afirmou a responsável técnica pela ETE Quilombo, a engenheira química Camila Jorge Gomes. De acordo com ela, a programação de visitas ocorrerá em duas fases. Na primeira, serão fornecidas as orientações para que o óleo usado não seja enviado à rede de esgoto. Na segunda, que deverá ocorrer após três meses, os estabelecimentos que não seguirem as recomendações serão notificados, podendo receber as sanções cabíveis.

 

Confira os procedimentos adequados:

 

  • Donas de casa, restaurantes e “fast foods” devem guardar o óleo de cozinha usado em garrafas de refrigerante (PET) e fazer o descarte nos ecopontos da cidade, que darão destinação correta à substância. Outra opção, especialmente para os estabelecimentos comerciais, é contratar uma empresa especializada para a coleta do produto.
  • Os demais estabelecimentos que utilizam derivados de petróleo devem possuir caixa separadora de água e óleo, conforme obriga a resolução 273/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Ainda, se possível, a Coden pede que se construa uma caixa de areia na área interna, próxima à saída do esgoto.

 

Ecopontos de Nova Odessa: 

  • Monte das Oliveiras: Rua Vilhelmes Roserbergs, esquina com a rua Aristides Réstio, s/n°.
  • Triunfo: Avenida Marginal s/n°, ao lado da captação de água da CODEN.

 

Mais informações:
Área Técnica da Coden, telefone 3476.8500, ramal 8551.

 

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