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Coden Ambiental inicia desassoreamento da represa São Jorge para aumentar disponibilidade de água em Nova Odessa

02/06/2022 Por Edneia Reami

A Coden Ambiental, concessionária dos serviços de Saneamento Básico de Nova Odessa, iniciou nesta quinta-feira (02/06) o desassoreamento da represa São Jorge, que é um dos três pontos de captação de água do município e de onde são retirados até 6,9 milhões de litros de água bruta por dia. Os serviços estão sendo custeados com recursos próprios da Coden no valor aproximado de R$ 100 mil e deverão ser concluídos nas próximas três semanas.

 

A operação está sendo realizada com autorização da Cetesb (Companha Ambiental do Estado de São Paulo) e conta com duas escavadeiras, uma de braço longo, de 12 metros de extensão, que trabalha na margem, e outra embarcada em balsa, que fica sobre a superfície da represa. A expectativa inicial é a retirada de 17 mil metros cúbicos de material sedimentado, aos quais será dada destinação correta.

 

A represa São Jorge, tecnicamente denominada Lopes 1, é alimentada por ação da gravidade pela represa Lopes 2. O conjunto de captação de Nova Odessa conta ainda com as três represas do sistema Recanto e o Córrego Palmital. Esta estrutura hídrica permite a retirada de até 19 milhões de litros de água por dia e garante uma disponibilidade de cerca de 2,5 milhões de metros cúbicos de água bruta reservada.

 

Da represa São Jorge, a água é bombeada até a Estação de Tratamento de Água – ETA 1, que fica na sede da Coden, no Jardim Bela Vista, onde são tratados, em média, 16 milhões de litros que são distribuídos a 25 mil residências e estabelecimentos da cidade por uma rede de mais de 282 Km, atendendo uma população estimada em 61 mil pessoas.

 

O diretor Técnico da Coden, Rean Gustavo Sobrinho, explicou que o nível atual das represas do município não está comprometendo o abastecimento de água, mas a intenção da Coden é fazer uma ação preventiva a eventuais prolongamentos dos períodos de estiagem para garantir a segurança hídrica da população.

 

De acordo com ele, o desassoreamento é necessário para aumentar o volume útil de água, que acaba ficando prejudicado pelos sedimentos acumulados no fundo da represa, tanto aqueles trazidos pelas chuvas, como os resultantes de movimentações de terra no entorno, onde existem várias áreas particulares usadas para plantios, construções e outras atividades de impacto ambiental.

 

“Há 12 anos a São Jorge não era desassoreada e, em alguns pontos, os bancos de areia já estavam visíveis a olho nu. Agora, estamos dando uma atenção especial a essa represa que é a segunda maior fonte de captação de água do município. E também temos buscado recursos federais para o desassoreamento das represas Recanto 2 e 3”, disse ele.

 

Na busca por medidas que evitem eventuais necessidades de racionamento, a Coden também desenvolve um trabalho contínuo de manutenção de um complexo de 11 reservatórios de água tratada e de combate às perdas, monitorando remotamente a pressão e a vazão em 52 pontos das redes e os volumes registrados na saída dos reservatórios. Graças a esse trabalho, o índice de perda de água vem se mantendo em 28%, um dos mais baixos da região.

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