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Chuvas atípicas e bom nível das represas garantem abastecimento de NO durante meses de estiagem

20/08/2012 Por pepe

Graças às chuvas atípicas dos meses de abril, maio e junho, as cinco represas dos dois principais mananciais utilizados para o abastecimento público de Nova Odessa ainda estão com 100% de sua capacidade máxima neste início de agosto. Em 2011, entre abril e julho, choveram na cidade 148,9 milímetros. Neste ano, no mesmo período, choveu incríveis 191% a mais: 433,5 milímetros.

Com 2,7 milhões de metros cúbicos de água bruta reservados nas represas Recanto 1, 2 e 3, Lopes 1 e 2 e Santo Ângelo, a direção da Coden (Companhia de Desenvolvimento) adiantou que o abastecimento público da cidade com água tratada está garantido até o final do período de estiagem típico do Inverno na região.

“Nossos reservatórios estão com 100% da capacidade e não há risco de racionamento”, resumiu o gerente químico da companhia, José Hilário Pessoa, responsável pela equipe que monitora em tempo real o nível das represas, o funcionamento da ETA (Estação de Tratamento de Água) e o nível dos reservatórios de água tratada da cidade.

Segundo o diretor presidente da Coden, engenheiro Ricardo Ongaro, as chuvas são importantíssimas para a manutenção dos níveis das represas. “75% da água das nossas represas vem da chuva. Por isso estamos constantemente apresentando projetos e pleiteando recursos dos governos Federal e Estadual, bem como dos Comitês PCJ, para construir mais represas na cidade, principalmente na bacia do Córrego Recanto”, explicou.

Paralelamente, para garantir esta situação favorável por várias décadas, a Prefeitura e a Coden estão buscando recursos externos para a construção de duas novas represas no Sistema Recanto e de uma nova represa na bacia do Córrego Palmital. Estimadas em R$ 4 milhões, as novas barragens poderiam elevar a capacidade de reservação de água bruta do Município em mais 400 mil metros cúbicos.

Dos 190 litros por segundo captados pela Coden, aproximadamente 50% vem de cada uma das duas principais bacias, formadas pelos córregos Recanto e Lopes. Segundo Ongaro, os 95 litros por segundo captados em cada córrego estão próximos do limite da capacidade de produção de água dessas bacias nos meses de seca, apontado pelos estudos hidrológicos mais atuais e pela outorga do DAEE. Portanto, quaisquer novos empreendimentos privados na bacia do Córrego Recanto que necessitem de grandes volumes de água teriam que buscar outra alternativa de abastecimento.


 

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