Segundo o diretor presidente da Companhia, Ricardo Ongaro, o provável golpe não estaria no produto em si, mas na alegação dos vendedores: a suposta baixa qualidade da água de Nova Odessa.

Como foi informado recentemente no relatório anual de qualidade anexado às contas deste mês, a água de Nova Odessa atende perfeitamente aos mais de 100 parâmetros exigidos pela legislação federal, incluindo rígidas análises laboratoriais, e é perfeitamente adequada ao consumo humano.

“Nesta quarta-feira à tarde, recebemos a ligação de uma consumidora do Jardim Capuava, comunicando-nos que algumas vendedoras de purificadores de água foram até sua residência oferecendo o produto. Elas teriam alegado que água de Nova Odessa teria sido considerada imprópria para o consumo, o que simplesmente não é verdade”, esclareceu o diretor.

Segundo Ongaro, assim que a consumidora fez a denúncia, ele e o diretor financeiro Brauner Feliciano foram ao local – a Rua dos Eucaliptos. “Encontramos uma grande equipe de vendas de uma empresa de Campinas que seria a fabricante do produto. Pareciam ser três automóveis Fiat Uno, adesivados, com placas de Campinas, e aproximadamente seis a oito vendedores”, contou o diretor.

Ongaro e Feliciano chegaram a abordar os vendedores, mostrando-se “interessados” na aquisição do produto, mas não conseguiram a confirmação da denúncia. No entanto, outros consumidores confirmaram a utilização, pelos vendedores, do falso argumento contra a qualidade da água distribuída em Nova Odessa.

“Alguns moradores da Rua dos Eucaliptos e adjacências nos confirmaram que os vendedores teriam alegado que a água tem um ‘índice muito alto de cloro’, e pediam para fazer testes dentro das residências. Não sabemos que tipos de testes são esses. Os próprios moradores nos informaram que teriam respondido aos vendedores e vendedoras que nossa água era muito boa, razão pela qual não seriam necessários nem os testes nem a aquisição do produto”, completou Ongaro, pedindo atenção dos consumidores com o caso.