O diretor presidente da Coden, engenheiro Ricardo Ongaro, parabenizou toda a equipe técnica pelo resultado e adiantou que o contrato definitivo deve ser assinado em meados de maio, em cerimônia que deve contar com as presenças do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Manoel Samartin.

O projeto de aplicação do recurso, apresentado pela Coden, foi elogiado pelo coordenador da Unidade de Gerenciamento de Programas da Secretaria, Amauri Pollachi. “Parabenizamos a equipe da Coden por esta aprovação, bem como pelo pronto atendimento às nossas solicitações durante este processo”, afirmou o coordenador.

“Os recursos do Reágua vão cobrir as ações que realizamos na redução dos índices de perdas, como uma ‘restituição’ ao que aplicamos. Seremos pagos por eficiência e pelo cumprimento de metas, ou seja, desde que comprovemos que as ações reduziram efetivamente o percentual de água tratada que não chega ao consumidor”, explicou Ricardo Ongaro.

Segundo o presidente da Coden, o dinheiro do Reágua será usado em ações como a montagem da equipe Controle de Perdas (ou seja, de “caça” aos vazamentos na rede de distribuição de água tratada), na compra de softwares de análises, em pequenas obras, etc.

O Reágua é um programa da Secretaria de Recursos Hídricos que visa investimentos nas áreas de redução de perdas, uso racional da água e outros, através de investimentos de cerca de R$ 163 milhões, oriundos do Banco Mundial, destinados a Saneamento Básico a ser investido no Estado de São Paulo.

O Plano de Perdas

O objetivo do Plano Diretor de Combate às Perdas, como um todo, é reduzir ainda mais as perdas físicas (vazamentos) e não físicas de água tratada, que já caíram de 57% em 2004 para 43% atualmente. As perdas não físicas, ou “financeiras”, correspondem à água efetivamente entregue ao consumidor, mas não registrada pelos hidrômetros antigos.

Até o final do cronograma de obras, o objetivo da direção e da equipe técnica da Companhia é reduzir estas perdas em mais 10% a 15%, ficando próximas aos 30% (índice verificado em países desenvolvidos). Isto representará, a médio e longo prazo, a economia diária de mais 1,5 milhão a 2 milhões de litros, aumentando a longevidade da capacidade atual do sistema.