O material foi adquirido através de licitação, com parte dos recursos oriundos de um convênio de R$ 138 mil firmado em 2009 com o Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos). Apenas no material, que inclui ainda pedras e as tampas metálicas dos postos de visita, a Coden investiu R$ 77.665,00.

Segundo a equipe da Coden, faltam apenas aproximadamente 100 metros de tubos para serem enterrados, e a obra deve ser concluída ainda este mês. A obra possui todas as licenças e autorizações necessárias, expedidas pelos órgãos ambientais.

A nova tubulação de esgoto corre por áreas públicas adjacentes às regiões mais baixas dos residenciais Santa Luiza e Triunfo. O Coletor Tronco Lopes, como é chamado, vai receber o esgoto doméstico de aproximadamente 70% destes bairros e também de todo o conjunto habitacional Terra Nova, atendendo a milhares de imóveis das quadras que estão situadas nas bacias do Córrego Lopes e do próprio Ribeirão Quilombo.

Uma vez concluída, a tubulação vai levar este esgoto até a nova Estação Elevatória que será construída pela empreendedora do Terra Nova no final da Rua Jeronymo Cataneo. A Elevatória será responsável por bombear este esgoto por sob o leito do ribeirão até o Interceptor de Esgoto, que corre pela margem esquerda do Quilombo e que vai até a nova ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Nova Odessa, que fica próxima à divisa com Americana, no ponto mais baixo do Município.

“Este Coletor Tronco é muito importante porque vai receber as pontas das redes que atualmente ainda lançam esgoto doméstico in natura no Quilombo, bem como toda a rede coletora do Terra Nova. Todo este esgoto será então bombeado e levado até a ETE Quilombo, onde será devidamente tratado ainda este ano”, destacou o diretor presidente da Coden, engenheiro Ricardo Ongaro, lembrando que a Elevatória deve ser concluída pela Fibra Experts em 90 dias e terá capacidade para bombear até 130 metros cúbicos de esgoto doméstico por hora para a ETE Quilombo.

“Acredito que mais uma semana a dez dias e está pronta a obra. A maior dificuldade que encontramos foi o solo da região, que não é muito bem compactado e possui muita matéria orgânica. Isso tornou o trabalho um pouco mais lento que o normal, mas executamos toda a obra com bastante segurança”, completou o chefe da Divisão de Obras e Serviços da Coden, Osvaldo Benedito Dias Ferraz.