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Coden informa alteração na distribuição de água

01/09/2014 Por pepe

A Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa) informa que a distribuição de água não será mais entre as 10h e 21h, como vinha ocorrendo desde o último dia 28 de julho, visando diminuir o consumo.
 
A partir desta sexta-feira, dia 05 de setembro, a água passará a ser distribuída em horários e regiões alternados, podendo faltar água no bairro no período da manhã, ou da tarde ou da noite, dependendo do sistema de distribuição da Coden. A Agência Reguladora (ARES-PCJ) já foi notificada sobre esta alteração.
 
A direção da Coden salienta que não haverá dias sem fornecimento de água e o período de fornecimento, atual, será mantido.
 
A medida está sendo adotada pela Companhia com o objetivo de fazer uma distribuição mais igualitária, principalmente entre as regiões localizadas em pontos mais altos (onde a água demora mais a chegar) e as demais.
 
O objetivo é amenizar os problemas relatados pela população à Coden. As residências localizadas em pontos mais altos demoram mais a receber a água. Assim a Coden decidiu por implantar manobras hidráulicas de maneira que todos tenham água por igual período e quantidade.
 
A Coden também tem recebido vários relatos de pessoas que não possuem caixa d´água. Vale salientar que a legislação determina que todos imóveis tenham caixa d´água, para manter a reserva da casa.
 
Até início de julho a Coden captava, tratava e distribuía 15,5 milhões de litros de água por dia. Em 07 de julho, passou a fechar os registros das 21h às 5h e com isso houve uma redução de 3 milhões de litros por dia. No dia 28 de julho, estendeu-se o período com os registros fechados, das 21h às 10h, garantindo maior redução, a Coden passou a tratar e distribuir 10,5 milhões de litros por dia.
 
Economizando 4 milhões de litros por dia, a cada dois dias e meio consegue-se abastecer um dia a mais a cidade. A Coden vai manter esta quantidade de água tratada e distribuída diariamente, ou seja, 10,5 milhões de litros. “Se as pessoas não se conscientizarem e economizarem vai faltar água, pois este é o limite de tratamento por dia, considerando o atual nível das represas. Ou seja, pode ser que fiquem um período maior sem água, pois estão consumindo além da conta”, enfatizou o diretor-presidente, Ricardo Ongaro. 
 
O recomendado pela Organização Mundial de Saúde é que cada pessoa gaste por dia 200 litros de água e a Coden solicitou que neste período de estiagem este número baixe para 130 litros por dia por habitante. O que se vê nos registros é que estão consumindo, em média, 190 litros/dia.
 
Um dos problemas que tem sido identificado e está sendo falado em palestras pelo diretor-presidente Ricardo Ongaro, é que algumas pessoas com medo de ficarem sem água estão estocando o produto em barris dentro das casas. E isso não deve acontecer, pois terminam consumindo mais. “Não precisa estocar, pedimos que se conscientizem e use de forma racional, economizem. Desta forma, armazenando água, algumas casas estão consumindo mais do que antes, quando não estávamos fechando os registros”, afirmou Ongaro. 
 
Ações realizadas pela Coden: captação de água da represa Salto Grande para a Santo Ângelo, para suprir o sistema Lopes, a partir de 01 de agosto; captação do córrego Filipada, cerca de 15 litros por segundo para suprir o Recanto I, desde o dia 11 de agosto. Comunicação com carro de som, distribuição de folhetos nas contas de água em março e julho, solicitando uso racional da água e com dicas para economizar, além de palestras nas escolas e distribuição de faixas e banners na cidade. Desassoreamento da represa Recanto II, visando maior espaço para armazenamento da água, com as chuvas.
 
A previsão de chuvas em grande quantidade continua sendo para final de outubro e novembro.
 
Consumo – A direção da empresa informa que o maior consumo é por parte da população. Com base em dados do ano 2013, a população responde pelo consumo de 85,4% do volume de água tratada, o comércio fica em segundo lugar com 7,5%, as empresas com 2,7%, isso porque a maioria utiliza poço artesiano e o restante (4,4%) refere-se ao consumo feito por órgãos públicos, hortas, igrejas e escolas.

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