Uma das últimas etapas da construção do Interceptor, a passagem consiste na instalação de tubos de concreto armando de 1.000 milímetros de diâmetro, de um lado ao outro da estrada, assentados sobre brita e berço de concreto – dai a complexidade da obra.

Por isso, durante o período de obras, o tráfego de veículos no trecho será feito por um desvio paralelo à rodovia. O controle do tráfego pelo desvio, nos períodos de pico, será feito pela equipe do Setor de Fiscalização de Trânsito da Prefeitura, que pediu bastante atenção de motoristas e pedestres durante a execução da obra.

“Falta basicamente as interligações nos trechos mais complexos, como esta passagem sob a rodovia, para finalizar o Interceptor Quilombo, que tem 8.200 metros de ponta a ponta, começando no Córrego Palmital e terminando na área da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Quilombo”, explicou o diretor presidente da Coden, Ricardo Ongaro.

A construção do Interceptor foi dividida em trechos, contemplados com recursos de diversos convênios. A licitação do trecho que inclui esta passagem sob a rodovia vicinal, realizada diretamente pela Prefeitura e que conta com parte dos recursos oriundos dos Comitês PCJ, foi vencida pela empresa Terrain, com um investimento de R$ 531 mil.

Apenas este contrato prevê a instalação de 858,5 metros de tubos de 600 e 1.000 milímetros, distribuídos em vários pontos da margem esquerda do Quilombo. A Coden é interveniente deste contrato, acompanhando a execução das obras.

“Pretendemos terminar as ligações restantes ainda este ano e terminar 2012 com o Interceptor pronto”, completou Ongaro, ressaltando novamente que a entrada em operação da ETE Quilombo, em sua fase inicial de testes, não depende do término do Interceptor, pois os testes serão feitos com o esgoto da bacia do Córrego Recanto, o “último” do território novaodessense, e cujo Coletor Tronco já está finalizado e pronto para ser “conectado” à ETE.

Plano de Tratamento de Esgoto

No total, a Prefeitura de Nova Odessa, a Coden e parceiros como o Governo Federal, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), e os Comitês PCJ, investem aproximadamente R$ 24 milhões no Plano Diretor de Esgotamento Sanitário da cidade.

Apenas a ETE propriamente dita, que conta com uma das mais modernas tecnologias disponíveis, custou R$ 11,6 milhões, dos quais R$ 7,6 milhões foram financiados ao Município em 240 meses pelo Governo Federal, através do PAC. O restante é pago pela Prefeitura, com recursos próprios.
Já o sistema de tubulações que vai levar o esgoto à ETE, formado por 7 Coletores Tronco e pelo Interceptor Quilombo, recebe investimentos totais de aproximadamente R$ 12,4 milhões.