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Combate às Perdas: presidente da Coden vistoria obra da troca da rede de água do Centro

04/01/2012 Por pepe

O diretor presidente da Coden (Companhia de Desenvolvimento) de Nova Odessa, engenheiro Ricardo Ongaro, vistoriou pessoalmente na tarde da última terça-feira, 3 de janeiro, a obra da troca da rede de água da região central da cidade, de ferro fundido, por tubos de polietileno de alta densidade (PEAD). Atualmente, as equipes trabalham na passagem subterrânea dos novos canos azuis ao longo das quadras do bloco denominado “9B”, cujos 75 imóveis já haviam sido previamente ligados às redes aéreas provisórias (conhecidas como “by passes”).

“A troca da rede traz benefícios diretos para os moradores e comerciantes do Centro e também para a cidade. Para os consumidores, há uma melhora na pressão e na vazão da água, porque os tubos de PEAD não apresentam as incrustações dos antigos tubos de ferro. Para a cidade, há uma diminuição das perdas como um todo, causadas principalmente pelos vazamentos nos cotovelos de onde saíam as antigas ligações para os imóveis”, explicou Ongaro.

Segundo o presidente da Coden, um estudo realizado pela Sabesp em municípios onde está ocorrendo a substituição de redes demonstrou que até 67% das perdas físicas (vazamentos) de água tratada estão exatamente nos ramais que ligam a rede principal aos imóveis – principalmente nos “colares de tomada de água”, ou seja, nos “Ts” de onde partem os ramais.

A troca da rede de água do Centro é considerada a maior obra da história da Coden e uma das mais importantes previstas no Plano Diretor de Combate às Perdas de Água Tratada, lançado em 2009. Serão trocados os 11.800 metros de canos de ferro fundido das quadras centrais de Nova Odessa por tubos de PEAD, material sintético que tem 100 anos de garantia e que dificilmente apresenta vazamentos. A Coden investe R$ 3.527.804,31 na obra, beneficiados diretamente 1.000 imóveis. As ligações (ou “ramais”) de água para cada imóvel também estão sendo trocadas.

Realizada pelo método não-destrutivo por Rompimento Dinâmico, a passagem dos canos é feita por uma máquina, através da abertura de duas a três valas de 1,50m por 1,00m a cada quadra. Como não ocorre a abertura de valas contínuas no asfalto, o método diminui em até 95% o transtorno para moradores, pedestres e motoristas.

Bloco por bloco

O bloco de quadras “9” foi dividido em dois para facilitar a atuação das equipes e minimizar o impacto aos consumidores. Assim, o bloco “9B” fica entre a Avenida Eddy de Freitas Crissiuma e as ruas Francisco de Souza, Professor Carlos Liepin, Ernesto Mauerberg e Independência.
O serviço em cada “bloco de quadras” demanda de 45 a 60 dias, em média, para ser concluído – período que os imóveis permanecem ligados à rede provisória.

Paralelamente, outra equipe continua atuando na religação gradual dos imóveis do bloco “1” (formado pelas quadras compreendidas entre a Avenida Carlos Botelho, a Rua 15 de Novembro, a Avenida João Pessoa e a Rua Heitor Penteado) à nova rede. O bloco “1” perfaz 140 imóveis, a maioria comercial.

Já no bloco “9A” (compreendido entre as ruas Ernesto Mauerberg, Professor Carlos Liepin, Anchieta e Independência, totalizando 80 imóveis), a empresa contratada está atualmente instalando as últimas válvulas e conexões de PEAD para, em seguida, lavar e desinfectar a nova rede e dar início à ligações dos imóveis a ela.

Santa Rosa e Bela Vista

Também já está em fase de licitação a troca da rede de distribuição de água tratada de parte dos jardins Santa Rosa e Bela Vista, composta por tubos de cimento amianto. A obra será feita pelo mesmo método não-destrutivo por Rompimento Dinâmico.

Neste caso, o investimento previsto é de até R$ 4.420.964,45 (valor que pode cair com a licitação). Serão substituídos mais 11.640 metros de redes, beneficiando 1.100 imóveis dos dois bairros.
Em ambas as obras de troca de rede, 80% dos recursos para os investimentos foram obtidos pela Coden em parceria com os Comitês PCJ e com o Governo Federal.

A Coden já busca, junto a agentes externos, financiamentos para outras duas obras semelhantes, que poderão beneficiar os jardins São Manoel e Eden e a Vila Azenha. Nestes casos, a substituição das redes de cimento amianto por PEAD tem custo total estimado em R$ 5,1 milhões.


 

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