Funcionários do Consórcio já estão executando diversos serviços na área central da cidade desde o mês de outubro, quando fizeram a sondagem e mapeamento da rede a ser substituída. Na última semana, eles instalaram a ligação provisória aérea, para abastecer os 92 imóveis atingidos pela primeira fase das obras.

A empresa também já passou os tubos de 32 milímetros das ligações provisórias aéreas que vão servir os imóveis durante o serviço principal, quando as antigas ligações terrestres serão temporariamente desligadas. Esta rede provisória é tecnicamente conhecida como “by pass”.

O diretor presidente da Coden, Ricardo Ongaro, vistoriou os trabalhos de terça e afirmou que a obra é fundamental para a redução de perdas. “Esta é a rede mais antiga da cidade, por isso a substituição foi iniciada pelo Centro, que inclusive foi subdividida em 11 setores formados por blocos de quadras que variam de acordo com a extensão de cada quarteirão”.

Ongaro também anunciou que o processo para contratação de empresa para obras de troca de rede nos jardins Santa Rosa e Bela Vista já está bastante adiantado. Com valor de R$4,5 milhões, a obra terá 14 quilômetros de extensão.

Troca de rede do Centro

A troca da rede do Centro, que possui 11.800 metros de tubos de ferro, é uma das mais importantes obras do Plano Diretor de Combate às Perdas de Água Tratada. Ao todo, serão beneficiados 38 quadras e 720 imóveis do Centro, com um investimento total de R$ 3,5 milhões.

Esta primeira etapa envolve as vias do quadrilátero entre as ruas Rio Branco, 15 de Novembro e Avenida Carlos Botelho, nos trechos entre a Avenida João Pessoa e a Rua Heitor Penteado, e também da 1º de Janeiro e na própria Heitor Penteado, nos trechos entre a Carlos Botelho e a 15 de novembro.

Apenas nestas quatro quadras, serão substituídos 1.080 metros de tubos de ferro de duas polegadas por uma tubulação de polietileno de alta densidade (PEAD) de 63 milímetros, e mais 560 metros de tubos de ferro de três polegadas por tubos de PEAD de 90 milímetros. O polietileno é um material moderno que tem 100 anos de garantia e apresenta muito menos riscos de vazamentos.

A troca da rede está sendo executada por uma tecnologia atual denominada “método não destrutivo pela mesma rede”, onde são abertas valas no solo de aproximadamente 1m x 2m por uma cortadeira de asfalto. Nesses pontos uma máquina hidrabursting faz o chamado “rompimento dinâmico” da tubulação antiga, fragmenta os tubos de ferro, alarga a passagem e “abre caminho” para os novos tubos de PEAD, que são introduzidos no sentido inverso.