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Começa obra da Estação de Tratamento de Esgoto do Ribeirão Quilombo, em Nova Odessa

26/05/2008 Por pepe

Nova Odessa caminha a passos firmes para ser a primeira cidade da bacia do Ribeirão Quilombo a tratar 100% de seu esgoto doméstico. Com recursos do Ministério das Cidades, começaram na última quinta-feira, pela terraplenagem, as obras da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) do Ribeirão Quilombo, cuja primeira etapa terá capacidade para 50.000 pessoas (número acima da população atual da cidade).

A ETE do Quilombo conta com todas as licenças ambientais e florestais exigidas por lei, fruto de um detalhado processo de licenciamento ambiental realizado pelas coordenadorias municipais de Engenharia e de Meio Ambiente e pela Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa).

A empresa responsável pela construção da 1ª fase da ETE é a Sarima Engenharia Ambiental Ltda., que vai cobrar R$ 8.892.022,02. A melhor proposta para a terraplenagem do terreno de 22,5 mil metros quadrados foi da Terraplenagem e Pavimentadora Americana Ltda., de R$ 329.515,20. As ordens de serviço para as empresas vencedoras das licitações foram dadas no último dia 21 de maio.

Para a 1ª fase da ETE, o município vai receber R$ 7.560.000,00 do Programa Saneamento para Todos do Ministério das Cidades. O financiamento com taxa de juros de 6,5% ao ano será pago em 240 meses, com 16 meses de carência. O restante do valor, aproximadamente 20% do total, será pago pela própria Prefeitura. O prazo de construção é de 12 meses.

Esgotamento Sanitário

E ETE e seus sistemas de coletores e interceptores de esgoto formam o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário de Nova Odessa, que compreende a coleta, afastamento, tratamento e destinação final do esgoto doméstico gerado pela população e que é objeto de acordo com o Ministério Público.

A ETE do Quilombo vai utilizar a moderna tecnologia do sistema Ubox, O sistema prevê a construção de grandes tanques de tratamento, chamados de módulos. Moderno e conjugado, o sistema utiliza tanto o tratamento anaeróbio quanto o aeróbio (bactérias que respiram ou não oxigênio).

O Ubox ocupa pouco espaço e gera pouco lodo, além de ter um custo operacional relativamente baixo, com pouco consumo de energia. O sistema gera pouquíssimo odor, já que não conta com lagoas aeradas nem de decantação e tem um queimador de gases resultantes do processo anaeróbio. A solução atende à legislação e tem a vantagem de ser modular.

No total, quando a segunda etapa também estiver concluída, a ETE terá capacidade de tratar a vazão média de 186,7 litros por segundo de esgotos, igual à produção de 75.000 pessoas. Atualmente, Nova Odessa trata 7% de seu esgoto doméstico na ETE Palmital.


 

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