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Fiscalização combate ligações clandestinas de água

21/06/2017 Por pepe

 A Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), responsável pelos serviços de água e esgoto no município, está intensificando o combate às ligações clandestinas de água, popularmente conhecidas como “gatos”. Em 2016 foram constatadas 39 ligações irregulares em hidrômetros e, desde o início deste ano, são 23 infrações descobertas.

O objetivo da ação do Departamento de Água e Fiscalização da empresa é diminuir o número de fraudes no sistema de distribuição e, dessa forma, contribuir também para a redução de perdas financeiras e de água tratada na rede. A Coden verifica a situação dos clientes e está intensificando a fiscalização, que este ano ganhou mais duas motocicletas e dois fiscais para a realização do serviço.
Existem três formas de ocorrer uma ligação irregular: ‘roubar’ água da própria Companhia, ou seja, quando o corte é feito antes do hidrômetro e não se paga nada pelo uso, pois o instrumento não registra a passagem da água; colocar o tubo depois da medição e ‘roubar’ a água de outro imóvel, com o vizinho pagando pelo consumo; e a retirada do hidrômetro, havendo apenas uma ligação direta.
“Tudo o quê burla ou desvia a mediação da rede de água convenciona-se chamar de ligação clandestina”, frisa Andréa Faralhe, responsável pelo Departamento de Água e Fiscalização da Coden. De acordo com ela, existem fraudes feitas nos equipamentos de leitura utilizando itens como arame e agulhas, entre outros. “São várias formas de fraudar os hidrômetros, mas estamos sempre atentos”, acrescenta.
A Coden tem feito o mapeamento das áreas onde há ligações irregulares. Se comprovada a irregularidade, o infrator deve quitar o consumo evadido – a água usada nesse tempo –, através de um cálculo da quantia estimada que deixou de pagar. Também responde penalmente por furto de água, além de assumir repercussões civis e administrativas, custeando ainda o serviço de retirada dessas ligações.
Em março deste ano houve o caso de fraude descoberta em uma horta, onde o responsável tinha autorização de uso da área e ainda somou R$ 2,3 mil em débitos. “A ligação clandestina é crime, por furto de água. É uma situação que onera o poder público, não apenas pela questão financeira, mas também pela perda de água na rede”, explica o diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro.
Além das 23 intervenções realizadas este ano pela Companhia, foram 39 casos deflagrados em 2016, 40 em 2015 e 22 no ano de 2014. “A quantidade de ocorrências é bem pequena, diante das mais de 22 mil ligações de água que temos atualmente. Mas”, pondera Ongaro, “a Coden continua em fiscalização permanente para garantir que uma pequena parcela de fraudadores não prejudique toda uma população”.

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