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Nova Odessa está entre as 85 cidades do Brasil que oferecem saneamento adequado

02/07/2019 Por pepe

Com 100% do esgoto tratado e distribuição plena de água de qualidade, Nova Odessa ocupa a 55ª posição no Ranking da Universalização do Saneamento 2019, divulgado no último dia 17 pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental). O município foi classificado na categoria “rumo à universalização” e ficou entre as 85 cidades que oferecem saneamento básico adequado à população. Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), o Paraíso do Verde – que somou 494,51 dos 500 pontos possíveis – é a terceira cidade mais próxima da universalização, segundo o estudo.

Para elaborar a terceira edição do estudo, a entidade avaliou cinco indicadores: abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos (lixo) e destinação adequada de resíduos sólidos. Os municípios receberam até 100 pontos em cada indicador,  com base em dados informados ao SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Com base no índice populacional, os 1.868 municípios avaliados foram divididos em dois grandes grupos – grande porte (acima de 100 mil habitantes) e pequeno e médio porte (até 100 mil) – e classificados conforme a pontuação obtida em quatro categorias: rumo à universalização, compromisso com a universalização, empenho para universalização e primeiros passos para a universalização.

Avaliada no grupo pequeno e médio porte, Nova Odessa ficou entre os 85 municípios que cumprem os requisitos de saneamento básico no Brasil. Com Plano Municipal de Saneamento em vigor desde 2013, a cidade se destacou por garantir o fornecimento de água tratada a 100% da população, estimada no ano passado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 59,3 mil habitantes. Nos últimos seis anos, o número de imóveis ligados à rede de distribuição cresceu 23,3%, passando de 19.430 em 2012 para 23.950 nos primeiros meses de 2019. Nesse período, foram investidos R$ 31,27 milhões no sistema de abastecimento.

O engenheiro Ricardo Ongaro, diretor-presidente da Coden, empresa responsável pelo saneamento no município, enfatiza que o foco da companhia está na universalização dos serviços. “Nossos investimentos e força de trabalho estão voltados à oferta ininterrupta de água de qualidade à população, tratamento 100% de esgoto e manejo eficiente de resíduos. Estamos muito próximos do atendimento pleno da cidade”, afirmou Ongaro.

Outros índices observado no estudo foram os de coleta e tratamento de esgoto. Desde junho de 2015, o município trata 100% dos efluentes que produz em duas estações de tratamento: Quilombo e Palmital. A rede de esgoto, que ganhou mais de 20 quilômetros desde 2013, é responsável pela coleta de aproximadamente 95% do esgoto da cidade. O sistema de esgoto recebeu R$ 19 milhões em investimentos.

Para o prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza, o panorama apresentado pela Abes é fruto de investimentos feitos na cidade a partir de 2013. “Temos feito um trabalho muito forte no que diz respeito ao saneamento básico em Nova Odessa, investindo mais de R$ 50 milhões em melhorias na distribuição e tratamento de água, coleta e tratamento de esgoto. Como prefeito, é um orgulho muito grande ver que Nova Odessa recebeu a terceira melhor nota entre os 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas e está entre os 30 melhores municípios brasileiros de médio porte e entre os 60 municípios de todo o país que oferecem saneamento adequado. Tudo isso é fruto de gestão e planejamento e com a construção de mais uma estação de tratamento de água, a ETA Santo  ngelo, tenho a certeza de que nosso resultado na próxima edição do estudo deve ser ainda melhor”, avaliou Bill..

SAÚDE. Além de ranquear os municípios conforme a proximidade com a universalização, o estudo estabelece relação entre saneamento e saúde, valendo-se de dados do DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Nesse quesito, Nova Odessa está entre os municípios com menor taxa de internação causada por doenças relacionadas ao saneamento ambiental, como cólera, febre tifoide, infecções intestinais e outras.

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