A assinatura garante o repasse de mais R$ 2,3 milhões para a construção do trecho final de 2,6 quilômetros do Interceptor de Esgoto do Ribeirão Quilombo e também do curto emissário final, que vai levar o esgoto tratado de volta ao Quilombo. Os recursos adicionais já estão empenhados, ou seja, já estão prontos para serem usados assim que a licitação for realizada pela Prefeitura.

Samartin agradeceu a compreensão e o apoio do Governo Federal ao Plano Diretor Municipal de Esgotamento Sanitário, bem como o empenho do deputado federal José Mentor, que intermediou, junto ao Governo Federal, o pedido da Prefeitura pelo aumento do valor do contrato.

“O Governo Federal entendeu nossa necessidade e aprovou rapidamente o complemento das verbas. E isso foi possível em grande parte graças à intervenção do deputado José Mentor”, destacou o prefeito. Diversas obras do Plano Diretor da cidade são pagas com recursos federais.

Motivos

“Ficamos mais tranqüilos agora, porque senão teríamos que colocar muitos recursos próprios nesta obra – recursos que não temos no momento. O que aumentou a extensão e, portanto, o custo do Interceptor não foi nenhum erro de projeto ou algo do tipo, mas a necessidade que nos foi imposta de mudarmos o local da própria ETE”, justificou o prefeito.

Segundo Samartin, a mudança de “endereço” encareceu todo o sistema de tubos de concreto que vai levar o esgoto até a Estação, que fica na parte mais baixa do território.

“A ETE ficou mais distante do local originalmente previsto, exatamente no trecho em que os tubos têm maior diâmetro. Com essa suplementação, ficamos tranqüilos quanto à plena funcionalidade da ETE quando ela estiver pronta, dentro de mais ou menos um ano”, comentou.

Acompanharam a assinatura a vice-prefeita Salime Abdo, o gerente da agência local da Caixa Econômica Federal (banco oficial que atua como agente financeiro responsável pelos contratos do PAC), José Fernando Bizin, e o gerente municipal de Convênios e Contratos da Prefeitura, Ben-Hur Gomes.

Para obter a verba, Samartin e Gomes visitaram várias vezes o Ministério das Cidades, em Brasília, nos últimos meses. A Prefeitura corre agora para realizar o mais rapidamente possível a licitação para escolha da empreiteira que vai construir o último trecho da tubulação.

A necessidade de construção do trecho adicional de aproximadamente 2.600 metros do Interceptor surgiu da mudança inesperada de local da ETE. Prevista originalmente para uma área ao lado do antigo matadouro do IZ (Instituto de Zootecnia), a obra acabou tendo de ser feita em uma área desapropriada pela Prefeitura na divisa com Americana, mais de dois quilômetros abaixo do ponto inicial.

A Prefeitura de Nova Odessa mantém, atualmente, 21 convênios com o Governo Federal, muitos deles do PAC 1, que totalizam agora R$ 26,5 milhões em obras na cidade, incluindo a ETE e vários coletores tronco de esgoto.