Do total a ser investido, 64% virão do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), a fundo perdido, e 36% serão pagos pelo Município, a título de contrapartida (o equivalente a aproximadamente R$ 309 mil).
O Interceptor está sendo construído com tubos de concreto armado com diâmetros que variam de 600 a 1.200 milímetros, com juntas de borracha, sobre um “berço” de concreto armado (base que evita o afundamento da tubulação devido ao terreno instável).

“Vamos começar a obra o mais rapidamente possível, em virtude da pressa da Prefeitura e também para aproveitarmos os meses de seca. São locais fáceis de se trabalhar, por serem afastadas de ruas e avenidas. Apesar de o edital prever 6 meses, devemos de 3 a 4 meses para concluir a obra do Interceptor”, garantiu Francisco Fernandez, diretor da A. Fernandez Engenharia e Construção Ltda.

Após conversar sobre aspectos técnicos da obra com o engenheiro, o prefeito Samartin lembrou que a cidade “está investindo bastante nessa obra, pois já temos os recursos necessários para a construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) do Ribeirão Quilombo, mas não adiantaria nada fazer a Estação e não levarmos o esgoto até ela”.

“Quando estes 5 trechos estiverem prontos, vai faltar muito pouco, apenas as ligações com os emissores já existentes em alguns córregos do lado direito e a complementação que será necessária para atingir o novo local da ETE”, explicou Samartin. Ao final da reunião, o prefeito ainda brincou com os representantes da empresa, ao salientar que “vocês podem ficar tranqüilos que a Prefeitura de Nova Odessa paga em dia”.

Trecho ‘urbano’ adiantado

“Com estas obras complementares, todo o ‘trecho urbano’ do Interceptor está pronto, desde o início do Jardim São Jorge até o final da Vila Azenha – praticamente até onde a ETE seria construída. Faltará apenas o trecho que teremos de fazer devido à mudança de localização do projeto e as travessias sobre os afluentes do Quilombo e sobre o próprio rio”, explicou o coordenador de Engenharia da Prefeitura e responsável pelo Plano Diretor de Esgotamento Sanitário do Município, Carlos Augusto dos Santos.