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Pressão da água é regulada em bairros

14/09/2017 Por pepe

A Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), responsável pelos serviços de água e esgoto no município, está reduzindo a pressão da rede de água tratada em ruas de bairros onde alguns pontos monitorados estavam acima dos limites exigidos pela Ares-PCJ (Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí). Os pontos regulados ficam nos bairros Jardim Éden, Campos Verdes, Maria Helena, 23 de Maio, Flórida, Fadel, Vila Azenha e Vale dos Lírios.
 
Em ofício encaminhado à direção da Companhia no último dia 4, a agência traz relatório de monitoramento de pressão em determinados pontos no município. A Ares-PCJ destacou o “bom comportamento das pressões monitoradas na área de operação da Coden”. Mas antes da fiscalização da agência reguladora, já houve adequações em bairros onde o monitoramento próprio constatou pressão acima do ideal.
 
A Ares-PCJ exige que o fornecimento de água seja realizado, pelas concessionárias do serviço nos municípios, mantendo uma pressão dinâmica disponível mínima de 10 m.c.a. (metros de coluna d’água) e pressão estática máxima não podendo ultrapassar 50 m.c.a como marca. São normas técnicas vigentes e que constam no artigo 17 da Resolução 50/2014 da agência reguladora.
 
“Temos recebido ligações de moradores de alguns bairros questionando que a pressão da água diminuiu”, conta Caroline Pavan, responsável pelo Departamento de Combate às Perdas de Água Tratada. “Mas”, esclarece a engenheira, “são adequações dentro do que exige a Ares-PCJ e que em nada influenciam no fornecimento da água aos consumidores”.
 
Perdas – A Coden finalizou a instalação de 52 PMPs (Pontos de Monitoramento de Pressão) e implantou 11 VRPs (Válvulas Redutoras de Pressão), para ajudar a reduzir mais as perdas de água tratada na rede, que nos últimos anos diminuiu de 43% (em 2012) para atuais 29%. “Regula a pressão nos pontos críticos, diminui o impacto no sistema e, desse modo, a quantidade de vazamentos”, explica Pavan.
 
Conforme a engenheira detalha, muitos novaodessenses sempre tiveram hábitos como regar plantas e lavar quintais e calçadas com uso de água corrente em mangueiras. “São costumes que precisam ser mudados, não são compatíveis com o uso racional e sustentável dos recursos hídricos. As pessoas precisam se conscientizar que é possível fazer essas tarefas de outras maneiras”, completa Pavan.
 
Diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro defende a medida. “Além de reduzir vazamentos e as perdas na rede, a adequação das pressões faz com que o Município capte menos água bruta dos mananciais para abastecer a população, preservando recursos hídricos na natureza e assegurando a demanda em períodos de prolongada escassez de chuvas”, detalha.
 
O dirigente reforça que, em regiões onde a pressão é mais alta, o consumo de água costuma ser maior. “Ou seja, com a pressão menor e adequada às normas vigentes, o consumidor acaba gastando menos com a conta de água”, acrescenta Ongaro. “Os consumidores podem ficar tranquilos que o fornecimento de água continua o mesmo, mantendo a quantidade e qualidade”, finaliza.
 

 

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