Desde o último dia 07 de julho, a Companhia tem fechado os reservatórios entre 21h e 5h e com isso conseguiu reduzir a saída de 2,5 milhões de litros de água por dia da Estação de Tratamento de Água (ETA), em média.

A empresa trata, em média, 15 milhões de litros por dia e com esta medida, desde o último dia 07, começou a tratar 12,5 milhões e objetiva chegar nos 10 milhões de litros/dia, fechando os reservatórios por um período maior.

De acordo com dados do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), a estiagem já é a pior dos últimos 14 anos, com 384,1 mm de chuva.

“Esta e outras medidas estão sendo tomadas para que possamos ter água até o período das chuvas, que devem ocorrer em outubro ou novembro. Estamos adotando outras ações a médio e longo prazo. Neste momento a economia é a principal ação para evitar que tenhamos mais problemas”, afirmou o diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro.

Semanalmente um grupo, com representantes da Coden e da Prefeitura tem se reunido, em busca de soluções para esta situação. Desde fevereiro, quando houve aumento acentuado da temperatura e consequentemente do consumo de água (chegando a tratar 18 milhões de litros de água/dia), a Coden tem feito alerta à população, através da imprensa e redes sociais e entregando panfletos junto às contas, pedindo a colaboração para evitar o desperdício de água.

A população será avisada do fechamento dos reservatórios por um período maior através de panfletos que serão entregues de casa em casa. Um alerta feito pela Companhia é para que os moradores que ainda não possuem caixa d´água providenciem, para que tenham uma reserva para as necessidades básicas, durante o período em que o fornecimento de água estiver interrompido. 

Consumo – A direção da empresa informa ainda que o maior consumo é por parte da população. Com base em dados do ano 2013, a população responde pelo consumo de 85,4% do volume de água tratada, o comércio fica em segundo lugar com 7,5%, as empresas com 2,7%, isso porque a maioria utiliza poço artesiano e o restante (4,4%) refere-se ao consumo feito por órgãos públicos, hortas, igrejas e escolas.