Também vão chegar agora as tubulações internas, os sopradores de ar, as calhas invertidas e os queimadores de gás. O transporte dos equipamentos, que deve começar dentro de 15 dias, deve durar 2 semanas, e sua instalação deve levar mais 80 dias.

Uma reunião na Prefeitura realizada nesta quinta-feira, 28 de abril, começou a definir os detalhes da passagem das carretas pelas ruas da cidade. Participaram a vice-prefeita Salime Abdo, os engenheiros Ricardo Ongaro, diretor presidente da Coden (Companhia de Desenvolvimento), e Arlindo Donato dos Santos, assessor adjunto de Obras e Urbanismo da Prefeitura, e a autoridade municipal de Trânsito, José Darci Secco – além do representante da Acquadom.

“O maior cuidado é com a altura das caixas de polipropileno (os reatores). Por isso, devemos escolher com cuidado as ruas pelas quais as carretas vão passar”, justificou Secco.

Os equipamentos, produzidos em Piracicaba, também devem permanecer em exposição em frente à Prefeitura por algumas horas, no primeiro dia do transporte. Serão três viagens por dia, ao longo de 8 dias de trabalho.

Os 24 reatores serão instalados no interior do tanque principal da ETE Quilombo, principal prédio da obra, que consumiu 1.000 metros cúbicos de concreto e possui 26,5 metros de cumprimento, 15 de largura e 9 de altura. Serão montados, em seu interior, dois módulos U-Box, cada um com capacidade para tratar o esgoto de 25 mil pessoas e formado por 12 reatores.

Segundo o representante da diretoria da Acquadom na reunião, “os reatores são o principal equipamento, aquele que vai tratar o esgoto”. “O restante dos equipamentos da ETE, que são as bombas, centrífugas e peneiras, são de apoio ao processo de tratamento aeróbio-anaeróbio, e já estão sendo instalados”, explicou o engenheiro José Alexandre Jacobino.

A Prefeitura de Nova Odessa investe R$ 11,6 milhões, conforme realinhamento de preços realizado recentemente devido à alta nos preços dos equipamentos que vão ser instalados na ETE. A obra começou em maio de 2008, logo após a cidade obter o financiamento de R$ 7,6 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 1, do Governo Federal (via Programa Financiamento Para Todos, do Ministério das Cidades).

Serão tratados, na ETE Quilombo, 100% do esgoto doméstico urbano de Nova Odessa, o que equivale a mais de 99% do total do esgoto gerado pela população total da cidade. Apenas três bairros de chácaras de veraneio situados em outra bacia, a do Rio Atibaia/Represa do Salto Grande, vão ficar de fora. Mas a Prefeitura também já tem, em fase de licenciamento, a obra de uma pequena ETE para atender estes bairros do pós-Anhanguera.